Com o passar da gestação, muitos questionamentos surgem e um deles, sem dúvidas é: “onde o bebê deve dormir?”.
Não sei para você, mas para mim, ser a casa da minha neném é algo muito especial e só penso em dar todo conforto possível para ela quando chegar nesse mundo.
Logo percebi que, além de preparar o enxoval, também precisaria planejar onde ela passará os primeiros meses de vida.
Essa é uma decisão que exige planejamento, e cada família tem suas próprias expectativas e preocupações.
Por isso, é importante pensar nessa questão ainda durante a gestação, para que tudo esteja pronto quando o bebê chegar.
Onde o bebê deve dormir nos primeiros meses?
Inicialmente, vale trazer a informação que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o recém-nascido deve dormir no berço no quarto dos pais até os 6 meses de idade.
Isso porque, dessa forma os pais podem acompanhar o bebê e verificar se há alguma anormalidade.
Então, o neném deve dormir próximo aos pais, mas em seu próprio berço ou moisés.
Além da segurança, isso ajuda a facilitar as mamadas noturnas e foi o que decidi fazer: colocar um berço ao lado da minha cama.
Escolhi um modelo de berço co-sleeper, que se acopla à cama dos pais, permitindo proximidade e facilitando a amamentação durante a noite.
Essa solução me trouxe muita tranquilidade, pois assim minha bebê estará pertinho de mim, mas ainda no seu próprio espaço, reduzindo os riscos associados à prática de dividir a cama, que não é recomendada por especialistas devido ao risco de sufocamento acidental.
Cada mãe tem uma realidade diferente, mas para mim, a ideia de ter a bebê tão perto nos primeiros meses trouxe mais segurança e conforto, especialmente para enfrentar a rotina de acordar durante a noite.
Quando é seguro o bebê ir para seu quarto?
Uma outra dúvida que eu tive desde o início foi: “Quando será seguro para minha bebê dormir no próprio quarto?”
A transição do quarto dos pais para o quarto do bebê pode ser um desafio, tanto para os pais quanto para a criança.
Os especialistas recomendam que, após os seis meses de vida, se o bebê estiver saudável e se desenvolvendo bem, pode ser seguro começar a pensar na transição para o quarto dele.
Entretanto, isso não significa que a mudança deva acontecer imediatamente. Cada família deve fazer essa transição no seu próprio tempo, respeitando a rotina e as necessidades de todos.
No meu caso, pretendo fazer essa mudança por volta dos seis meses, quando acredito que tanto eu quanto o bebê estaremos prontos para essa nova fase.
Durante os primeiros meses, enquanto o bebê ainda acorda com frequência para mamar ou trocar a fralda, tê-lo por perto é muito prático. Mas com o tempo, à medida que a rotina se ajusta e ele começa a dormir por períodos mais longos, pode ser o momento certo para mudar o local onde dorme.
Dicas para essa transição
A transição do bebê para o próprio quarto pode ser um processo delicado, mas com planejamento e paciência, pode ser feita de forma tranquila.
Aqui estão algumas dicas que pesquisei sobre essa mudança e que podem ser úteis para você também:
Prepare o ambiente com antecedência
Antes de fazer a transição, já comece a preparar o quarto do bebê, deixando tudo organizado e familiar para ele.
Escolha um berço confortável, invista em roupas de cama seguras e ajuste a iluminação do quarto para torná-lo aconchegante.
Dessa forma, o quarto não será um ambiente completamente novo quando a transição ocorrer.
Introduza o quarto do bebê aos poucos
Se você já está pensando em fazer essa transição, uma dica é começar a colocar o bebê para tirar sonecas no quarto dele durante o dia.
Assim, ele se acostuma aos poucos com o novo ambiente, sem sentir uma mudança tão brusca.
Mantenha uma rotina
Manter uma rotina consistente para a hora de dormir pode ajudar muito nessa transição.
Comece a seguir uma sequência de atividades antes de colocar o bebê para dormir: banho, amamentação e uma história curta.
Isso ajuda a sinalizar que é hora de dormir, independentemente de onde ele estiver dormindo.
Use uma babá eletrônica
Ter uma babá eletrônica com câmera, que permita acompanhar o sono em tempo real sem precisar ir ao quarto toda hora é fundamental.
Isso dá mais segurança quando chegar a hora do neném dormir no próprio quarto.
Respeite o tempo do bebê
Por mais que a gente queira fazer essa transição de forma tranquila, cada bebê tem o seu próprio tempo.
Se o bebê parecer desconfortável ou inseguro no novo ambiente, não há problema em esperar um pouco mais.
É importante que a mudança aconteça de forma gradual e sem pressa.
Um passo de cada vez
Essa fase de adaptação pode ser desafiadora para muitas famílias.
No entanto, é importante lembrar que cada bebê é único, e o que funciona para uma família pode não funcionar para outra.
O importante é encontrar um equilíbrio que traga segurança, conforto e tranquilidade para todos.
É fundamental lembrar que este texto foi escrito com base na minha experiência pessoal e pesquisas, mas não substitui uma orientação médica.
Cada bebê tem necessidades diferentes, por isso, sempre consulte o pediatra para garantir que está fazendo o melhor para o seu filho.
Essa jornada é cheia de descobertas e ajustes e ter o apoio de profissionais e compartilhar experiências com outras mães faz toda a diferença!
Quem faz o Blog Maternidade Positiva?
Nenhum texto deste Blog substitui o acompanhamento médico e aconselhamento psicológico.
Aqui, compartilho experiências reais do dia a dia de uma gestante que está vivendo cada etapa de uma vez e passando por toda a montanha russa de emoções desta fase.
Muitas são as experiências, pesquisas e tarefas deste momento e, por que não, compartilhá-las para ajudar outras mulheres?
Espero que o conteúdo aqui compartilhado te ajude e conforte de alguma forma!